quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Aquela inocência. Mas inocência verdadeira. Quando a sua mente está no outro mundo. Aquele mundo criado por si próprio. É aquela inocência, que através dela, nem sequer imaginam o tamanho da violência que existe lá fora! Onde os sonhos nunca acabam, são feitos de sorrisos e de ingredientes que um dia mais tarde os tornarão Homens e Mulheres. Aquela serenidade. Aquele mundo onde não têm preocupações, nem sequer compromissos. O seu mundo é tão pequeno, mas com tanto para ir a descoberta. Não têm a noção da quantidade de palavras que existe, para elas só existe “papá” e “mamã”. São irónicas por vezes, mas também têm sentimentos. Para elas, não há amigos, nem cinismo... a confiança está no seu brinquedo. É só nele que os seus segredos são decifrados. A criança pode adormecer ao som daquela música de embalar, na esperança de um novo dia de brincadeiras e muitas cores, sem ansiedade. Sem preocupações. Sem promessas.
Porque quando crescemos deixa tudo de ser assim?