Eu: “Mudei!”
Ruben: “Acho que sim, que fazes bem.”
Eu: “Pois, sinto me bem assim.”
Ruben: “Uma pessoa não pode continuar sempre a mesma né, há que mudar para melhor”
Eu: “Tu não podes mudar.”
Ruben: “Eu já mudei.”
Eu: “Ainda bem que te conheci já assim.”
Ruben: “Dantes não era assim, era muito saído da casca não pensava em nada, consequências e isso, agora já não.”
Eu: “Eu pensava mas depois de fazer as coisas”
Ruben: “Isso é um erro”
Eu: “Eu sei, mas por acaso nunca me arrependi de nada que fiz”
Ruben: “Hoje em dia, no futuro depois logo vês”
Eu: “Oh também esta feito, quê que se pode fazer?”
Ruben: “Ai é que está, há alguma forma de corrigir os erros, quando pensares nisso logo saberás”
Eu: “Tu metes-me a pensar”
Ruben: “Então porque?”
Eu: “Não sei, mas da maneira que dizes as coisas e assim metes-me a pensar”
Ruben: “Mas é verdade… deve de haver sempre alguma forma de corrigir os erros né, penso eu”
Eu: “Mas como? não podemos voltar ao passado, para fazer as coisas que não fizemos.”
Ruben: “Isso não podes né... mas deve de haver alguma forma sei lá”
Eu: “As decisões só se tomam uma vez, o que esta feito, esta feito. Temos de viver no presente, futuro, com as escolhas que fizemos no passado. Sujeitar-nos ao que fizemos antes. (penso eu)
Ruben: “Correcto, mas se fizes-te alguma cena mal feita vá por exemplo uma acção tua para com uma pessoa ou assim e tivesses arrastado isso ate hoje, e isso ainda te fizesse comichão poderias resolver isso com um simples telefonema ou merda assim (exemplo da merda) ”
Eu: “Esta bem, mas não podias mudar o que estava feito. O máximo que podias fazer era pedir desculpa.”
Ruben: “Sim, e isso muda alguma coisa, ou não? muda. Faz com que o se tenha passado no passado se anule…”
Eu: “Não, nunca se vai apagar... podes ter pedido desculpa esta bem, mas nunca te vais esquecer do que fizeram. Independentemente de te ter pedido desculpa ou não.”
Ruben: Sim, mas faz com que o que se tenha passado não seja assim tão "pesado" como no momento em que aconteceu... tipo exemplo que tu sabes e eu... aquilo do D e isso, no momento já sabes como estava, e agora já é cagativo tas a ver, "existe" mas não existe...”
Eu: “Mas existe sempre e se ele te fizer mais alguma merda, tu podes já não dar tanta importância a isso mas vai te voltar a memória. O que te vai custar ainda mais a desculpa-lo”
Ruben: “Se ele fizer mais alguma merda, mínima que seja já não há mais hipóteses de haver amizade entre nós”
Eu: “Pois vês, ai o passado vai voltar independentemente do pedido de desculpa ou não, que ele te fez.”
Ruben: “Sim, é um facto, mas o pedido de desculpas torna tudo menos "difícil" o que facilita, acho eu
Eu: “Mas só num determinado tempo.”
Ruben: “Sim, mas agora sem isso do D... um exemplo em que que tenhas feito não seja tão grave, o pedido de desculpas anula quase por completo, porque era uma cena mínima…”
Eu: “Mas também acho que não se vão chatear por uma coisa mínima. E se chatearem, sim tens razão, anula maior parte. Mas não apaga!”
Ruben: “Muita gente se chateia por cenas mínimas, e eu sei disso... sim tens razão, fica sempre mas fica já cagativo.”
Eu: “Aí voltamos ao inicio… é cagativo, sim, mas se depois acontecer outra coisa relembra-se e chateiam-se ainda mais.”
Ruben: “Sim, realmente... eu percebo-te.”
Eu: “Vês, tenho razão…”
Ruben: “Sim, tens... mas eu também tenho algumas cenas correctas, vá estou incompleto.”
Eu: “Tens razão, mas essas tuas partes, eu, encaixei no meu raciocínio.”
(...)
Tens vários efeitos secundários em mim e um deles é meteres-me a pensar...